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Não Lido 28/09/2009, 01:05:31   #1
andrelino
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Padrão Entendendo o Google Android SO

Entendendo o Google Android SO

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A menos que você tenha passado os últimos meses escondido dentro de um iglu na Antártida, você já deve ter ouvido falar no Android, o sistema operacional para celulares que está sendo desenvolvido pelo Google. Ele é a resposta do Google para a falta de padronização e a falta de aplicativos para smartphones que enfrentamos atualmente, oferecendo um conjunto de possibilidades interessantes. Você pode experimentar muitas delas hoje mesmo, no seu aparelho atual. Veja como.Carlos E. Morimoto
29/04/2008


Este artigo está desatualizado e continua disponível apenas para referências históricas. Você pode encontrar informações mais atualizadas sobre o Android no livro [Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...], que está disponível para leitura online:
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A menos que você tenha passado os últimos meses escondido dentro de um iglu na Antártida, você já deve ter ouvido falar no Android, o sistema operacional para celulares que está sendo desenvolvido pelo Google. Você pode ver alguns vídeos de apresentação no [Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...] e acompanhar as novidades sobre a plataforma no [Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...]:
Atualmente, as três principais plataformas para celulares e smartphones são o Symbian, que deu origem ao S60, desenvolvido pela Nokia (e encontrado também em aparelhos da LG, Samsung e alguns outros fabricantes) e também ao UIQ, encontrado em aparelhos da Sony-Ericsson e da Motorola; o Windows Mobile, que é encontrado em muitos smartphones e o PalmOS.
Dos três, o Symbian é possivelmente o mais bem-sucedido, devido ao enorme volume de aparelhos onde ele é usado. O Symbian é o sucessor do Epoc, o sistema operacional usado nos antigos Psion (leia um pouco sobre eles no [Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...]), que ganhou vida própria depois que a Psion faliu:
O ponto forte é o fato de ele ser um sistema multitarefa, desenvolvido para ser usado em aparelhos com poucos recursos, aproveitando ao máximo os recursos oferecidos pelo hardware. Para você ter uma idéia, o Psion 5, o principal aparelho onde o Epoc foi utilizado, utilizava um processador de apenas 36 MHz, que tinha um desempenho mais de 10 vezes inferior ao dos processadores ARM usados nos aparelhos atuais e, mesmo assim, era capaz de rodar aplicativos sofisticados, incluindo um navegador completo:
Em seguida temos o Windows Mobile é o preferido por muitos devido à certa similaridade com as versões do Windows para desktops e devido à integração com o Outlook e outros aplicativos da Microsoft. Ele é mais pesado e por isso restrito aos aparelhos com mais poder de processamento, mas mesmo assim é usado em um número surpreendentemente grande de aparelhos e conta com uma boa coleção de softwares. Ele é, por enquanto, o único sistema mobile que já conta com uma versão do Skype, por exemplo.
O PalmOS é o menor e mais desatualizado dos três e tende a desaparecer com o tempo, engolido pelos concorrentes e pela própria incapacidade da Palm em manter o desenvolvimento do sistema. Hoje em dia ele ainda é utilizável, devido ao bom volume de aplicativos para ele e novos aparelhos continuam sendo lançados, como o Palm Centro, mas o desenvolvimento de novos aplicativos está estagnado já a vários anos e a plataforma deve ser finalmente descontinuada daqui a mais um ano ou dois, talvez substituía pelo Palm Access (o sucessor, baseado em Linux), ou talvez pela própria falência da Palm. Depois de acompanhar a ascensão e queda da plataforma e extrair até a última gota de recursos do meu antigo Treo 650, a melhor dica que posso dar com relação ao sistema é: fique longe
Além dos três sistemas "principais", temos uma série de sistemas menores, destinados aos aparelhos com menos recursos. Esta grande variedade de sistemas proprietários e incompatíveis entre si tem atrasado bastante o desenvolvimento dos smartphones de uma forma geral, estagnando sobretudo o desenvolvimento de aplicativos. Hoje em dia, a principal área de desenvolvimento para dispositivos móveis são os jogos em Java, o que é triste se considerarmos o potencial dos aparelhos atuais, que combinam processadores rápidos com conexões via EDGE ou 3G à Internet.
O Android é a resposta do Google para o problema. Ele é um sistema operacional open-source ([Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...]), que pode vir a se tornar a plataforma dominante entre os smartphones ao longo dos próximos anos.
O Android tem tudo para conquistar espaço rapidamente, pois agrada a 4 públicos diferentes, que possuem interesses muitas vezes antagônicos: os fabricantes de celulares, os desenvolvedores, os fabricantes de chips (incluindo a Intel) e tem tudo para agradar também os consumidores.
Agrada os fabricantes pois é um sistema open-source, bem construído e que poderá ser usado sem custo nos aparelhos, ao contrário de sistemas como o Symbian e o Windows Mobile, usados atualmente. Agrada os desenvolvedores pois tem uma SDK aberta, que permite desenvolver aplicativos facilmente, diferente de plataformas fechadas, como o iPhone. Você mesmo pode baixar o SDK no [Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...] e começar a estudar o sistema:
O Android agrada também aos fabricantes de chips, pois adiciona novos recursos aos celulares, o que aumentará a procura por processadores mais rápidos, impulsionando o desenvolvimento e a venda de novos produtos (a Intel está particularmente interessada nas perspectivas para o Intel Atom). Como o sistema é open-source, existe a possibilidade de portá-lo para diferentes plataformas conforme necessário, assim como no caso do Linux, que roda tanto em micros PC, quanto em clusters de servidores e em smartphones.
A combinação de tudo isso tem tudo para dar origem a aparelhos melhores e possivelmente também mais baratos que os atuais (devido à economia de escala), o que naturalmente tende a agradar a nós consumidores.
O Google tem investido pesado no desenvolvimento do Android, não apenas montando uma boa equipe de desenvolvimento e investindo em contatos com fabricantes e na divulgação do sistema, mas também oferecendo US$ 10 milhões em prêmios para os desenvolvedores que desenvolverem os aplicativos mais originais para a plataforma ([Somente usuários registrados podem ver os links. Clica aqui para se registrar...]).
Você pode se perguntar o que o Google ganha investindo no desenvolvimento de um sistema operacional open-source para celulares apenas para distribuí-lo de graça depois. A resposta é que os aparelhos móveis são uma área bastante estratégica para o Google, pois permitirá levar seus produtos, como o Gmail, Google Maps, Google Docs, sem falar na própria pesquisa aos celulares, atingindo um público muito maior.
Talvez você ainda esteja coçando a cabeça, já que todos estes aplicativos são gratuitos, de forma que o Google não receberia nada pelo uso deles nos celulares. É aí que você se engana. O mercado de publicidade na web está crescendo rapidamente, superando mídias tradicionais, como a televisão, jornais e as revistas impressas e o Google é a maior força dentro do ramo de publicidade online, devido à incrível penetração do Adsense e de outros produtos, que são a principal fonte de renda do Google. Conquistando os celulares, o Google conquista mais um novo grande mercado para seus anúncios.
É provável que a primeira geração de aparelhos baseados no Android (que devem chegar ao mercado entre o final deste ano e o início do ano que vem) ainda possuam arestas a aparar, ou sejam simplesmente caros demais, devido ao fator novidade, mas com o tempo a plataforma tende a se estabelecer e passar a ser usada por vários fabricantes.
O que nem todo mundo percebeu, é que muitos dos componentes chave do Android já estão disponíveis e podem ser usados na maioria dos aparelhos atuais, hoje mesmo, incluindo o Gmail, o Google Maps, Google Docs e outros. Eles não rodam tão bem nos aparelhos atuais quanto rodarão em um smartphone com conexão 3G, que rode o Android nativamente, mas já são uma boa amostra do que está por vir.
A idéia central é que os celulares atuais possuem conexões contínuas com a web, via GPRS, EDGE ou mesmo conexões 3G. Hoje em dia, estas conexões são usadas apenas para tarefas simples, como navegação básica e envio de mensagens curtas, mas os aplicativos do Google permitem estender isso.
andrelino está offline   Responder com Quote
Os seguintes 2 Usuários disseram Obrigado andrelino por essa útil mensagem:
Bruno Guariglia (28/09/2009), jardson caldas (01/02/2011)
 


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